8.18.2006

El nombre de la rosa

¡Ah! nuestro fotógrafo fotografiado.

Pregunte a nuestro fotógrafo el nombre de la rosa. Total que, ¿El símbolo de Canadá son los plátanos? ¿O serían los bordos? ¿O el Ácer? Mi amigo no explica. Tampoco es necesario. ¿Para qué esa prueba inútil de palabras, si la imagen de las palabras es lo que importa? Nuestro fotonauta se transfigura en oro puro de arbóreos en el otoño en Okinawa.

Carlos Petelinkar es un registrador de imágenes. Muchas de las que ustedes ven aquí han sido sacadas por la Nikon F-2, que él aún guarda y mantiene como una especie de contra garantía, en faz de la bomba de electrones de las digitales. Total, una buena analógica es como el vino de personalidad que aún se toma, con placer, en esos días sequiazos de cultura, amor y arte. Posted by Picasa

8.09.2006

Cine Anchieta

Acho que referi, esparramado por todo o blogue, a singularidade de certos gestos e a importância dos pequenos movimentos.

Reparem aqui o chapéu como se adianta. Se atira à frente como se fora um abre-alas de uma coreografia absurda.

A mão do fotógrafo ri. Posted by Picasa

Montevideo

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Assincronia e o lugar dos sonhos

"Do fundo do corredor, o espelho nos espreitava. Descobrimos que os espelhos têm algo de monstruoso. Então Bioy Casares recordou que um dos heresiarcas de Uqbar declarara que os espelhos e a cópula são abomináveis, porque multiplicam o número dos homens". (JLB).

Ao lado os majestosos portais e colunas neoclássicos do Solis, fornido com seus mármores e espelhos de cristal. Navega indisputado as margens do Plata.

O nosso encontro ainda é incerto, impreciso no tempo e no espaço. Nenhuma tentativa de fixação foi considerada suficientemente exitosa e livre de incertezas. Posted by Picasa

Tristán Narvaja forever

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8.08.2006

Tiempo hilandero

Tiempo mágico. La mirada que flagra el instante sublime es la misma que recibe el dardo lanzado por el niño.

¡Lanza al cielo, chico, al tiempo de las galaxias, ese carrusel tinto de luces en otoño!

Aquí va una cápsula en la que el tiempo hilandero no ha tocado. Será tan viva la imagen cuanto mi memoria.

8.06.2006

Catóptrica montevideana

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Tristán Narvaja revisited

A palavra espejismo ouvi-a pela primeira vez dos lábios de Gus. Ilusão, talvez quisesse referir. Quem sabe engano. Uma espécie de erro essencial a que todos estamos sujeitos pela condição humana. Quiçá?

Uma catóptrosofia ilustrada - assim posso qualificar nossas conversas que atravessavam as madrugadas eternas de Pocitos.

As ruas de Montevidéu estarão preservadas nessa sala de espelhos formidável chamada realidade! Posted by Picasa

Príncipe


11 de septiembre, Montevideo se hizo una galaxia de estrellas fulgurantes.

Gustavo ha cuidado de hacer un pequeño homenaje para mí, trasladando el grafismo de su nombre príncipe, originalmente labrado en una postal de Habana, al cartel que ostenta en la foto.
Mayor cartel es el mío: figuro en la portada y en la foto. ¿O no me has notado?

8.05.2006

Ars est quod mendacium nobis concedit verum cognoscere

Para quem não me conhece ou desconhece ou reconhece. Cognoscere. O ato do conhecimento é coletivo. Serei qualquer coisa, não importa.

Aqui se reconhecerá, ou se desconhecerá, a Calle Tristán Narvaja ao fundo.

Esse argentino que se tornaria um grande jurisconsulto uruguaio e redigiria seu código civil empresta o nome a essa feira notável.

Esta postagem é para confundir. Afinal, a arte é a mentira que nos permite compreender a verdade.

Fish face

Um lindo rosto, uma alma complexa.

Gus me dizia que tinha um rosto de peixe. De fato, nunca havia pensado nisso, mas acabei concordando com ele. Sempre o achava diferente, dependendo da perspectiva. Depois, seus movimentos eram sempre tênues, suaves. Vivia como se voasse, resvalando delicadamente as pessoas. Ou talvez nadasse nesse estranho oceano.

Vi a Eli-ú muito pequena. Um gênio inquieto, uma alma tingida de certa genialidade, um movimento anfíbio, recorda-me as profundezas de imemorial ancestralidade.

Somos um tribo antiga!

Harmonia

"Lá, onde somos um exato acorde" - dizia Gus apontando com o indicador para o alto. O TTL saía lentamente da Plaza Cagancha deixando para trás um mundo antiquíssimo de conhecimento e sabedoria que se restaurava nesses nossos mágicos encontros.

O indicador para o alto revelava a única coisa que importava. A única na verdade que me resta.

Alguém disse que esse bogue é um gesto de Amor.

De fato é. Um registro de uma das facetas, das milhões que certamente há, desse brilhante músico, poeta, místico e hermético ser humano.